Posted: domingo, 26 de junho de 2011 by Monty Cantsin in
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Tenho minha quintessência acumulada,
a qualquer hora explode, e ai de mim,
que deixarei de ser eu e passarei a ser partícula,
uma minicula fracionada parte do eu total.

Mas oras... que espero eu do mundo gigante,
da roda quadrada, da tromba valente do monstro elefante?
Espero talvez poder ser mentiroso, contar causos inventados,
inventar eu mesmo as mentiras sobre mim, poder esconder meus defeitos,
mas sempre erro, pois me escondo por completo,
ai de mim....
repleto de mim mesmo por todos os lados,
na ilha da minha própria perdição, mas o que devo fazer?
Permaneço, insisto, faço e refaço fazendo de conta que falso é o mundo,
E percebo, incrivelmente como num passe de mágica que certo estou,
pelo menos uma vez na vida errado não estou,
ai de mim....
que sou obrigado a ser eu, mas em verdade vos digo,
adora essa coisa, esse sadismo baixo, raso de mim,
esse mal que nunca é mal por completo e sim,
ai de mim...
baixo, raso, burro e enfim,
uma minicula partícula fracionada do eu total.

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