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Posted: terça-feira, 9 de agosto de 2011 by Monty Cantsin in
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Prometi que não me importaria mais tanto,

que não me preocuparia demais, que ao menos uma vez na vida deixaria estar

mas não posso.

Que não sentiria tanto quanto sinto ou omitiria um tanto aflito aquilo que me incomoda um pouco e muito... e como incomoda.

Que negaria ao sentir a sensação, ao bem estar padrão a ironia, o sarcasmo,

mas não quero,

não mais me escondo de mim quando deveria me esconder, não mais.

Me engano,

como me engano... propositalmente, auto tortura com gosto de anis.

Prometi que não me entregaria muito,

não tanto quanto antes, pouco a pouco num sadismo raso de mim, sem fim,

sem qualquer lógica ou moral, sem protocolos ou amarras cotidianas.

Prometi não ficar mais esperando, mas cá estou,

contando cada segundo, esperando surgir na janela um beijo, um ponto final

que acabe de vez com o farto marasmo, a escolha incorreta, o receio de um não.

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